Ilusão, entrega e
respeito pelo público constituem os três pilares que motivam
diariamente o trabalho do cavaleiro Marcos Bastinhas para que a
corrida em que participa no Campo Pequeno, na próxima quinta-feira,
tenha em si um triunfador.
“Na ilusão, englobo o
meu desejo de, a cada dia que passa, aperfeiçoar a minha forma de
tourear, a qual é fruto da minha entrega diária, na preparação
dos cavalos e na compreensão do toiro. Nunca defraudar o público é
para mim ponto de honra e ao Campo Pequeno um artista só pode vir
com um objecto: Triunfar!”, concretiza,
Marcos Bastinhas
manifesta o maior respeito e admiração pela trajectória
profissional dos seus alternantes que serão António Ribeiro Telles
e Luis Rouxinol, “António Ribeiro Telles é um cavaleiro que dá
sempre gosto ver tourear. É um verdadeiro senhor da tauromaquia”.
Quanto a Luis Rouxinol, classifica-o como “uma grande figura, um
cavaleiro que está sempre preparado para dar e dá sempre o melhor
de si”.
Manifesta também o maior
respeito pelos grupos de forcados amadores de Santarém e do Aposento
da Moita, “dois grupos de enorme prestigio e cujos cabos, forcados
que muito admiro, o João Grave e o José Maria Bettencourt, estarão
pela primeira vez no Campo Pequeno nessa funções. Aos dois novos
cabos desejo as maiores felicidades nesta etapa das suas vidas, à
frente de tão prestigiados grupos”.
Quanto ao que o púbico
pode esperar de Marcos Bastinhas, é peremptório: “Luto com as
minhas próprias armas: trabalho e vontade de triunfar qualquer que
seja a praça. O Campo Pequeno, pela sua condição de ‘Catedral
Mundial do Toureio a cavalo’ é a praça de maior responsabilidade
e, por isso, estou contando os dias que faltam para a corrida,
sentindo em mim uma cada vez maior vontade de triunfar. E faço votos
para que o triunfo seja não só meu, mas igualmente dos meus
alternantes e do ganadero.”
Manifesta também o seu
apreço pelo curro da ganadaria Murteira Grave” que será lidado na
quinta-feira. “É uma ganadaria do máximo prestigio em todo o
mundo taurino. Leva ao Campo Pequeno um curro magnífico de trapío o
qual, por certo, irá proporcionar momentos de grande emoção e
verdade. Emoção e verdade é algo que tem de estar sempre presente
na festa de toiros. Sem emoção, o espectáculo tauromáquico perde
o seu principal aliciante. Mas não me parece ser difícil vaticinar
que este curro vai proporcionar arte e emoção, ou seja: a verdade,
que tanta falta faz à festa.”
A anteceder o
espectáculo, às 21h45, actuará o grupo “Sangre Ibérico”, um
dos mais
interessantes projectos musicais surgidos em Portugal nos últimos
tempos, fortemente influenciados pelo flamenco, e pelo fado,
revelados ao grande público no “Got Talent Portugal”, emitido na
RTP1.